sábado, maio 30, 2015

SEMPRE COM A FORÇA DE ABRIL

Peço-vos que contemporizem com este meu traço narcísico. Tomada de posse como membro do Conselho Geral do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL).

foto

domingo, maio 17, 2015

UM DESFECHO POSSÍVEL QUE OBRIGA POLÍTICA E SINDICALMENTE

10422041_904601159576383_8116104510167251278_nUm universo sindicalista (autónomo, inclusivo, crítico e progressista) constituído em lista, disponível abertamente para o diálogo com os demais atores igualmente críticos (sejam eles políticos, sociais ou educacionais), tudo indica que vai vencer as eleições no SPGL (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa). Se tal facto se cumprir, impõe-se significar, com singeleza, este sinal histórico como um momento desafiante e vincular de responsabilidade coletiva neste estendido incitamento de necessária mudança e transformação social.

Disse-se ao que se vinha. Agora, impõe-se uma prática consequente, sem tibiezas, assente numa inteireza clara, transparente e emancipatória. Os professores assim o exigem e a cidadania crítica igualmente aguarda. Estou nessa, estando convosco. Não é um privilégio mas sim um compromisso, sobretudo ético, social e educativo.

terça-feira, maio 05, 2015

TARDE DEMAIS

imagemMuitos contam a si próprios histórias sobre si mesmos sem se darem conta da mentira que da sua vida fizeram e, em jeito de tardia sobrevivência, embora desajeitadamente, obstinam-se em a prolongar. Certamente, tarde demais, surpreendem-se (quando, e se compreenderam entretanto) que as mentiras que a si contaram, contando aos outros as suas próprias mentiras, os sitiaram na clausura penosa de um beco sem saída. Enfim, talvez tarde demais. Fizeram apenas o que as mentiras confirmavam mas, no íntimo e com verdade, sentem que pouco ou nada fizeram. E o que fizeram, fizeram-no sem a alma contagiante da autenticidade que ceiva e desafia a própria Vida. Povoaram, afinal de contas, a inércia obscura de um licencioso e arrastado definhamento que sempre os atraiçoou. No essencial, tarde demais sentem ter vivido um atormentador velório, sem finado, à espera do seu aquietador e triste fim. Sim, tarde demais.

sexta-feira, maio 01, 2015

A MERDA DO ESTREBUCHAMENTO QUE MEDRA

ppg

Nota – Merda apenas pretende expressar a minha e muito pessoal irritação e repulsão pelos papagaios mediáticos.

A inconformação, por tento e tato, quando (nos diferentes canais televisivos) vê e ouve os papagaios de serviço bolçarem iguais rações desmesuradas de eupatias, empenha-se (levado por um desvio ajuizado de leitura) em significar o lídimo texto de fundo, ou seja, aquele que o dito (afinal de contas) procura capciosamente acobertar. Para tal, à destinação do entorpecimento que o ludibrioso encalça, a crítica informada e inconformada resgata (ou para isso se esforça) o sentido cobiçoso inoculado pelas malsãs homiléticas dessa serventuária família mediática de psitacídeos.

Com persuasão asseguro que o tempo histórico de hoje obriga a um conhecimento (talvez outro) necessário e fundamental, com inscrição no real humano, capaz de ampla penetrabilidade social e de viável abrangência, sem ambiguidades ou vaguezas, em pontos concretos do existencial vivido. O discurso de apresentação da candidatura de Sampaio da Nóvoa encaminhou-se (do meu ponto de vista) neste roteiro. Daí, o meu enaltecimento.

Para a esquerda (feita da inconformação de que falo) vencer as presidenciais passa (assim penso neste crítico momento histórico) por sobrepujar não só a nossa direita paroquial como refutar (com coragem e persistência) essa outra merkeliana europa conservadora, capitalista, clerical e colonialista, como tão bem diagnosticou e pressagiou (em devido tempo) Olof Palme. Por isso, nós, os inconformados, sentimos que temos Homem para este arrojo necessário e comum de lucidez, liberdade e destemor.

Imagem retirada DAQUI