Não tem temeridade para dizer o que pensa? Reserve para si o abrigo, sempre reconfortante daquela máscara, embora demasiado vulgar e banal, de uma pobre espécie de "iminência parda", (aliás estupidamente inteligente, aviso, pois quem consigo convive percebe o seu suposto proveito), metamorfoseando-se num arlequim tarouco que acredita, pela sua suposta elegância e recato, nada pesar no que se recita. Num outro enredo, de cariz mais religioso, faça-se uma risível "múmia do presépio", pois com o seu ar angelical e silencioso, mais do que aos outros, sobretudo convence-se a si próprio. Não lhe será difícil, deste modo, viver iluso (mas "feliz") no seu engasgado e desabitado mundo.
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