Com a palavra sabe-se como fazer. Com a palavra comunica-se com o outro. Com a palavra critica-se, e faz-se dela uma ferramenta de poder. Nesta caminhada vai-se pisando chãos diversos e, certamente, mudados. Na presença do outro despontam prescrições sociais. As palavras tornam-se aí diversas anunciando a sequela da justura. Atentando-se, ainda, aos lugares e às suas circunstâncias. Porém, na crítica, a palavra desafia. Naturalmente o outro, mas acima de tudo enfrenta o próprio. Na sua identidade e emancipação. Quem sabe, sadiamente malandrando pela incúria das frestas oferecidas pela arenga reinante. Especialmente por aquelas atravessadiças à luz que se busca.
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