sábado, agosto 27, 2022

PARA UM CONFIRMADO AMIGO

 Aqui vai um desabafo em jeito de censura à minha descuidada atitude face a uma circunstancial precipitação retórica que, de modo ocasional, confirmou a “lei de Godwin” e a sua consequente orientação acusadora e esclarecedora. Em princípio, o que diz ela afinal e, sobretudo, o que a edifica? Diria que nos aclara a imprudência que, no quadro de uma discussão distendida, nos poderá conduzir à banal e censurada precipitação a recursos de arbítrio fácil, quiçá de instintiva afronta, lembrando ao outro hipotéticas inclinações. Por exemplo, aproximá-lo (em modo reflexo) a um qualquer Hitler ou, no caso, a incómodos descendentes genéticos. Reconheço que a salubridade humana, relacional, social e democrática, por aqui passa. O meu pontual desalinho, o descuido em geral aliás, estou certo, maleficia a liberdade de expressão, desconsidera o outro e agride a empatia da civilidade. A circunstância, por vezes, gera sensações que escapam à alçada do somado saber de experiência feito. Desacertei, sem dúvida. Daí a razão do presente acerto. Um abraço.

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