quarta-feira, maio 01, 2024

PORTO DE PINTO DA COSTA

O meu amigo XICO MADUREIRA, assim o recebo, simpaticamente me mimoseou com este inesperado poema relembrando alguém que muitas vezes nos acompanhou nas alegrias, nas passeatas e em diversas e misturadas conversas. O PINTO DA COSTA assim o merece e não deixou de ser merecedor. O nosso reconhecimento e respeito é tudo quanto lhe podemos expressar. O presente não muda o passado, todavia importa que o futuro respeite o passado e mude, se possível, o presente para melhor. Obrigado PINTO DA COSTA.


Almiro,

Envio-te estas décimas

Com um abraço

 

 

                  Mote

Porto de Pinto da Costa,

Minha cidade de encanto,

Serás sempre a minha aposta,

O amor que eu aqui canto!

                 1

Vemos o rio a passar,

Vindo das serras vizinhas,

Tudo são ternuras minhas

A querer com ele ir ao mar...

Ele é este meu amar,

Tanto que a minha alma gosta,

Tudo aquilo que se mostra

E nós queremos repetir,

E é o meu persistir,

Porto de Pinto da Costa!

                2

Há muitas outras cidades

Com as suas subtilezas,

São muitas velas acesas

Nas suas muitas verdades...

Mas sempre terei saudades

E ternura, tanto, tanto,

Tudo aquilo que levanto

Dentro do meu coração,

Tu és a minha paixão,

Minha cidade de encanto!

                3

De braço dado comigo,

Cada um dos moradores,

Esses tão queridos cantores,

Em cada um, um amigo!

E assim eu vou contigo,

A subir a nossa encosta,

Na causa que me é proposta

Por ti, cidade que és querida

Tu és a mais bem vivida,

Serás sempre a minha aposta!

                  4

E é a vida tão breve,

A passar no nosso peito

Nós com a morte sempre a jeito,

Ah! que a vida se conserve!

O meu estar a ti se atreve

Peço amparo ao meu quebranto,

Tu não és decerto um santo

Mas não me deixes sozinho,

És tanto do meu carinho,

O Amor que eu aqui canto!

 

Um abraço do

Francisco 

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