domingo, setembro 22, 2024

E SE REDEFINIRMOS AS PEDRAS NO TABULEIRO DA VIDA?

O intento deste “gritoeargumento” que aqui vou despontando sempre procurará achegar-se à expressão livre de pensar e sentir procurando objetar a ardileza das insistentes e enlaçadas ideias desfocadas. Ou seja, aquelas asfixiadas pela domesticação, pelas rotinas ou pelas gaiolas dos trivializados que sempre enfraquecem e impacientam a qualidade do olhar humano. O pensamento foi, é, e sempre será, uma viga basilar e construtiva da vida. Todavia, reconhecendo que tal não é, nem nunca será em absoluto, a alma da sua vivacidade e entusiasmo. O amor próprio, a dignidade e a humana reciprocidade não podem estar ausentes pois, com o tempo, o desejo de viver bem, a caminho da paz consigo e com os outros, aqueles pilares não podem ser tornados secundários. Tudo o que obstinadamente persiste parece-me existir num mundo cinzento, num mundo matizado por cínicas abstrações que, de soslaio propósito, encaram o ser humano de esguelha não enxergando, no arranjo montado, as suas duras e reais inquietações da humana condição.

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