Para além do voto, não me afasto da cultura da argumentação
e sua inspiração. Bem pelo contrário. Será a circunstância onde o humano, ao
votar, se reconhece na diferença. Ela torna-se o exercício da escuta e da
crítica, indispensável a qualquer vida democrática. Quando o discurso político
se reduz ao grosseiro insulto e à sua manipulação eletrizante, como sucede nas
atuais estratégias populistas, com as suas promessas simplistas e demagógicas,
perde-se a própria ideia de política como espaço de palavra partilhada.
Defender a palavra e a argumentação, hoje com o voto, será, certamente, defender
a civilização do diálogo contra a atual barbárie da desmedida berraria.
domingo, outubro 12, 2025
EM DIA DE ELEIÇÕES
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