A (in)competência está inseparavelmente comprometida com os resultados que se obtêm. Pode não esgotar as razões mas, quando a persistência se torna certeza evidente, a suspeita arquitecta um saber avisado e, sobretudo, necessário. O meu primo Baltazar gosta muito de carros e diz-se um conductóre habilíssimo. No entanto, soma e segue acidentes inculpando prontamente os outros, e na falta de comparência destes, às más condições meteorológicas ou da estrada quando não a circunstâncias que só ele entende.
A Europa dos 6 aos 27 faz-me lembrar o meu primo Baltazar. Tem uma condução económica que aceita às cegas a eficiência do motor financeiro e dá crédito ao seu frenético comando, de perfil modernaço, tecnocrata e neoliberal, que “espertamente” denuncia culpas e aponta culpados nos acidentados que causa. Não será altura de mudar de máquina, de condução e de condutor, a bem da vida e dos peões que nela transitam?
A Europa dos 6 aos 27 faz-me lembrar o meu primo Baltazar. Tem uma condução económica que aceita às cegas a eficiência do motor financeiro e dá crédito ao seu frenético comando, de perfil modernaço, tecnocrata e neoliberal, que “espertamente” denuncia culpas e aponta culpados nos acidentados que causa. Não será altura de mudar de máquina, de condução e de condutor, a bem da vida e dos peões que nela transitam?
Não. Não pensem nisso; ouçam antes um desabafo longínquo de José Mário Branco e entreguem-se ao sono tranquilo de todos os dias...
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