Acabo de ouvir uma estimulante entrevista de FREI FERNANDO VENTURA na SIC NOTÍCIAS, com o jornalista MÁRIO CRESPO. Diria que aprovo, no essencial, o que o Fransciscano da Ordem dos Capuchinhos exprimiu, embora como ateu prescinda, e aguardo que dessa desobrigação ninguém me leve a mal, as suas referências a Deus e à Fé.
As suas palavras foram por mim tomadas na sua dimensão filosófica, ética e, sobretudo, política no seu apelo à coragem de experimentar práticas de solidariedade (e de liberdade) face ao OUTRO no sentido de consertar a ESPERANÇA destruída pela decepção, desfeita pela ruína da credulidade e arrasada pelo depauperamento da ideia entusiasmante de progresso.
Regenerar esse histórico laço prometedor entre os defensores do progresso e da justiça social a favor do OUTRO e da SOLIDARIEDADE que a inscreve constitui, hoje mais do que nunca, uma urgência que não pode esperar. O FUTURO, pese embora a desconfiança instalada, não pode vacilar entre a esperança frouxa e o desespero que suspende a ação. A confiança impõe-se porque, só ela, pode animar a vontade de mudar e de (trans)formar.
VER E OUVIR a entrevista; vale apena …
A designação do post é o título do seu último livro.
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