Vive-se um tempo que importa fazer aproximar a política da filosofia e colocar a economia no seu devido lugar. O culto da democracia (feita de intermináveis controlos, com a economia no seu centro) é uma rábula cínica que, ao crescimento das liberdades, nada mais se faz do que avançar sujeições. Os direitos (hoje) propalados não buscam a equidade e a dignidade, apelam, isso sim, à domesticidade do pensar radical do que é verdadeiramente digno e justo. A captura é real, tudo o resto, representação. Seja-se livre e transparente e substitua-se a arrogância de demonstrar a verdade pela coragem de criticar radicalmente. A verdade funda-se neste confronto e na luta que lhe será consequente. Mais do que política, é uma obrigação moral, ética e cívica. Insurgência e inteligência, eis a palavra de ordem!
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