Tomar consciência e valorizar esta atitude exigente (chamada, tomada de consciência), simultaneamente intelectual e existencial, é reconhecer que o saber é perspetivo e traça os horizontes das visibilidades e das dizibilidades que nos fazem gente. Assim , conhecer é (sobretudo) viver com verdade o local que nos ajuda a ser (ou a não ser) o que somos, a procuramos o nosso lugar de afirmação (enquanto trabalho violento sobre a dignidade que nos faz ser) e observar (quando não, respeitar com o esforço do rigor necessário) o espaço fecundo de abertura ao pensamento insurgente, tendo sempre presente a indissociável relação da liberdade que se procura (eu) e da solidariedade que a institui e a enriquece (na relação com os outros e com o mundo), duvidando criticamente das instituições que, de modo parcial, lançam a intransparência naquela singela mas complexa interação ou, (melhor ainda), na sua desejável subordinação ética e social.
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