quarta-feira, agosto 16, 2023

SINTO-ME CARTA FORA DO BARALHO

Oriunda das entranhas académicas e dos seus tempos, a leitura em cafés fez-se em mim visceral. Problema meu. Esse tempo foi-se. Todavia, permitam-me alargar o campo da minha utópica insatisfação. Como? Tornando-a mais extensiva, ou seja, alegando que o tempo presente expande com ele “corporações” que para mim, e meu singular sossego, reconheço, me ocasiona embaraços irritantes. Sobretudo quando a má-lingua se faz ouvir e/ou a simulação e a hipocrisia procuram convencer a relaxada assistência. Como? Mediante gestos e cristalinas vozes entufadas de vaidade de quem pode e sabe, ou de desajeitados brados e estúrdios de quem nada mais é capaz. De tudo isto sobra-me apenas uma, uma e imediata vantagem. O assunto para este meu bilhete que, servindo-me do circunstancial, se foca no ridículo desta tola e modernista performance social. 

1 comentário:

  1. É sempre bom para mim ler os seus escritos e pensamentos que me faz navegar no tempo do meu prof. Almiro e das suas conversas na turma.
    Obrigado prof Almiro

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