quarta-feira, junho 19, 2024

NADA SEI, MAS ESTRANHO

Repisando um conhecido rifão, aproximando o seu foco à vida dos dias de hoje, diria que cada um de nós teve passado, tem presente e, enquanto nada acontecer, terá futuro. Onde poderá estar, então, o imbróglio do tempo? Encontrar-se-á seguramente no factual da vida e nas suas vacilantes órbitas. Passado foi e é passado e o presente dele se afasta a caminho do futuro. Como? Desenredando rumos de confuso enxergo, hoje de duvidosas “metas volantes”. Assim sendo, as ditas cartas do “passado, presente e futuro” se enleiam no baralhar dos destinos e não na abstração do tempo. Parafraseando e concordando com Arthur Schopenhauer diria que o destino baralha as cartas e a nós resta-nos jogar. Será assim tão simples e cómodo?

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