Tudo serve, e o que serve, faz-se ingrediente da verbosa, embora frutífera, tagarelice política. A multiplicidade de relativíssimas glosas assim se exibem, mais do que mundanas, grosseironas. Seguramente angariando do devaneio linguareiro um eficaz alvoroço capaz de golpear e insuflar o povo zangado, enfuriando os tormentos ressabidos. O poder pelo poder não tem fronteiras na busca de uma deslavada ontologia que a possa apresentar e, sobretudo, representar. Se possível abiscoitando a obediência e arrastando a vassalagem tornando-a viva na fidalga submissão. Como é reconhecido, em prol dos desfavorecidos, quiçá dos distraídos enrolados nesta adulterada cena de sujos equívocos.
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