... numa simulada divagação pelo Martim Moniz e arredores.
Nestes dias últimos engripado, a minha paciência, entorpecida diga-se, suportou as contrariedades com mansidão e sossego. Apesar do chato remanso, deu-me para espiar, ler e interpretar a decifração como, da impetuosidade das palavras, alegorias e devidas representações políticas na sua diversidade, se explora, descortina e expressa a proveitosa e lucrativa farsa. Logo, à partida se apercebe as reveladoras diferenciações no que respeita ao seu sarcástico propósito de acicatar e inflamar, sem evasivas, a busca safardana da comoção nas suas vibrantes gentes em guarda. Para tal, importa escolher e arquitetar as aguerridas encenações que manipulam, e seduzem, as persuasões de justificáveis e desassossegadas causas, semeando e esparramando as aproveitáveis ganas e aversões. Com presteza se estreita e se apressa as convenientes lucubrações, porque a obra em vista não tem tempo a perder-se com racionalidades arrastadas. O seu tempo político, afervorado, não arrisca assim a abandonar o seu jargão codificado do pânico materializando a natureza alógica da sua ríspida crença atuante. Como não estou nessa e nessa não resvalarei, aqui deixo a minha despretensiosa alfinetada crítica. Como é claro, assombra-me por certo razoar pelas absurdidades do ilógico e suas alusivas sequências dos seus grotescos e profícuos arrazoados ideológicos.
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