De Manuel Loff, em https://www.odiario.info/guerra-e-paz/
Eis uma crítica contundente, mas interessante, ao discurso
belicista e ao crescente apelo ao armamento. A crítica central de Manuel Loff reside na forma
como a guerra e o armamento são apresentados como inevitáveis, e como a
segurança é frequentemente usada como justificação para políticas autoritárias
e repressivas.
Manuel Loff alega que a "securitização", enquanto
processo de tratar questões políticas, sociais e econômicas como questões de
segurança, é, na verdade, uma estratégia para reforçar regimes autoritários. O insistente
discurso militarista, que se alimenta do medo de inimigos externos e internos,
propaga uma visão de mundo que justifica a violação de direitos individuais e
sociais em nome da segurança, levando a um enfraquecimento da democracia e da
justiça social. A crítica vai além da simples corrida armamentista, apontando
que essas políticas reforçam uma cultura de vigilância, disciplina e
obediência, sem espaço para contestação.
Manuel Loff também faz uma crítica direta à retórica usada por líderes políticos que continuamente enfatizam a necessidade de mais armamentos para garantir a segurança, enquanto promovem uma agenda de controle e autoritarismo. As referências mencionadas sugerem, sobretudo, que essas políticas não são apenas uma questão de defesa, mas uma forma de garantir a dominação e a manutenção de um sistema político e econômico opressor.
Em resumo, a crítica do autor é de que o discurso belicista
e a corrida ao armamento são usados como ferramentas para manter o controle,
alimentar o autoritarismo e desviar recursos para fins militares, sem que haja
qualquer real comprometimento com a paz ou a segurança das pessoas. Para ele, a
retórica em torno da "defesa da democracia" torna-se uma pura
propaganda, que mascara as intenções de poder e controle. Em síntese, diria que
refletir sobre a questão não nos faz mal nenhum…
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