O meu tempo de leitura, atento ao interesse que deposito no pensamento, procura-se através da compreensão dos fenómenos e dos estudos sociais e culturais a eles aplicados e, naturalmente, entre eles relacionados. Sinto, progressivamente, que me atrai uma metodologia que não promete o domínio do real nem a completude do saber, mas que se unifica no inacabado através da força crítica que emerge do diálogo entre diferentes campos de conhecimento. Considero que a complexidade do presente não se reduz a um discurso único, mas antes exige o encontro de representações, disciplinas e olhares. É neste espaço de estudo, leitura e escrita que me vou situando e entretendo: não para propor verdades acabadas, mas para interpelar os modos como pensamos, sentimos e nos estruturamos enquanto sociedade. Em síntese, um exercício de participação crítica no entendimento do presente.
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