quarta-feira, novembro 12, 2025

PASSEIOS DO MEU TEMPO

Sinto-me idoso, todavia não envelhecido. O corpo cumpre o dever, mas a alma perdeu o pêndulo. Desprezo a psicologia do vazio, essa rotina taciturna de quem converte o nada em hábito.
Velho? Não sei. Envelhecido? Procuro contrariar a eventualidade. É o mundo, esse sim, que vejo cansado, sem sequer saber porquê.
Desloco-me, sim, devagar, para que o tempo me faça companhia. Ainda assim, com vitalidade, tropeço em ideias, e é nelas que vou convivendo com a incógnita de não desistir.

Eis, afinal, os aprazíveis passeios deste meu tranquilo e simpático tempo. 

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