Marcelo, na sua intrínseca disponibilidade para o alarde, baralhou a possível imagem de homem bom e afetuoso com o seu dever de comprometimento político. A objeção não está no reconhecimento do inestimável empenho dos profissionais de saúde, bem pelo contrário, mas sim no relevo dado ao particular momento da circunstância e ao seu enaltecimento. Com Boris Johnson pelo meio, o gesto político ofereceu-se à representação contagiosa da pequenez, marcada pela pirosice do irrisório. Os portugueses, e em particular os profissionais de saúde, julgo não merecerem tamanho descuido.
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