Há dicotomias que não esgotam a sua amplitude. Adormecem no tempo, propiciam a recorrência e sustentam a ignorância. O humano é um ser de relações e o seu agir habilitado manifesta-se a partir desse complexo relacional. O vicioso conformismo moralista, por sua vez, arredado do devir e do múltiplo, conforta-se no silêncio da ignorância que o serve. Com o seu olhar socialmente imposto, esforça-se assim em desvigorar compreensões e possibilidades. Em desfavor de uma necessidade ética de afirmação do humano e da sua condição. E como tal, das mudanças que as possam constituir. Sem os outros, com toda a certeza, não haverá essa gente boa.
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