Estou velho, persiste-me apenas futuro. Sinto-me, em absoluto, impaciente com os rituais e, em verdade, morto com os protocolos. Abraço o que me dá vida, o que me traz a energia da dúvida e me sussurra a clareza do relativo. A palavra de ontem do “eu ideal” foi-se. Hoje, procuro uma verdade mais simples, mais nítida, a do “ideal do eu”. Sonho, realidade, ou mera obra do pensamento? Não sei. Certamente de tudo um pouco, ou mesmo nada disso. Unicamente pressinto a química que me projeta para além da sobrevivência. Abrindo-me à impermanência dos tempos, dos seus movimentos e das suas realidades. Definitivamente sem túmulos, os convencionais de ontem e os antecipados de hoje.
Excelente reflexão. Saudações Drº Almiro.
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