O excesso encaminha as exigências de uns. As insuficiências as necessidades de outros. Os primeiros consomem, os outros consomem-se. Vidas dissonantes em inquietante sintonia. Repetidamente faladas, sim. Perduravelmente desconsideradas, outrossim. Um jogo, afinal, que se consome na esperança. Na perdurável promessa com tempo e não prazo. Um presente tal qual presentes outros que houveram. A permanência da continuidade. Da palavra e do compromisso. Dos excessos e das insuficiências. Das suas raízes. Da injustiça.
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