terça-feira, agosto 16, 2022

DA METÁFORA AO SILÊNCIO DA VERDADE

 Parafraseando Serge Halimi (“Le Monde Diplomatique”/agosto 2022), e prestando atenção ao seu editorial, atrevo-me à impertinência - que a liberdade me permite e a sintonia estimula - de realçar que as “medidas de urgência” que se sucedem, e se vão aclamando, cuidam, com o devido método, e fingimento, da irredutível espera das urgentes e sempre proteladas medidas. Não é verdade que o Estado vai oferecendo “ventoinhas e garrafas de água aos mais pobres, e descontos na gasolina aos que não fazem as compras de bicicleta”? A confiança persistirá, estou certo, mesmo caminhando na lama destas, e de outras, infindáveis frustrações, quiçá, aviltamentos à dignidade humana.

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