domingo, novembro 19, 2023

O ÓNUS DA PROVA CABE A QUEM INCULPA

 Nem sempre, mas reiteradamente, sinto-me distante da certeza que me leve à tranquila evidência. Sempre determinado, e ousado, na prática birrenta do virtuoso direito à liberdade de duvidar. Como? Deslocando-me da atingível verdade do circunstancial implícito, revelada pelas circunstâncias, para uma oriunda razoabilidade compreensiva das suas entranhas. Gesto, quiçá, manifestamente pessoal mas sentido como dever de presença e obrigação. À partida, o inspirador cenário intuitivo esclarece rumos de maior relevância na aproximação do argumento ao concreto do real. O argumento não será, pois, uma parcela de um cálculo exato, supostamente evidente, mas sim passos operantes de esclarecedoras sequências interpretativas. Esclarecendo sentidos e conferindo à ordem clareza no entendimento. A razão por vezes perde-se, e não poucas, no uso ingénuo das palavras e das suas articulações. O conceito “DEMOCRACIA” não pode, pois, adormecer na inércia escuridade da sua bandeira.

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