No seu texto “GIRO DO HORIZONTE – ISRAEL”, Pedro de Pezarat Correia, em “A Viagem dos Argonautas”, assim começa; “Israel é uma fortaleza militar, pilar do poderio dos Estados Unidos da América (EUA) numa das áreas geoestratégicas mais sensíveis da Terra, a bacia do Mediterrâneo euro-afro-asiático”, e assim termina; “Nós, europeus, todos, temos pesos nas consciências pelas perseguições a que, durante séculos, condenámos os judeus. Que atingiu as raias do inimaginável na Alemanha nazi e nos países por ela ocupados. Agora estamos a procurar sanar as nossas culpas e aliviar as nossas consciências, solidarizando-nos com os judeus à custa dos palestinianos. Só que não foram os palestinianos os agentes das perseguições seculares aos judeus. FOMOS NÓS". Acrescentaria eu, que num gesto irrefletido de contrição, imaginamos mitigar os nossos pecados prosseguindo indiferentes ao sofrimento de quem, hoje, paga a fatura do nosso esquecimento histórico, pois a nossa solidariedade é um conforto “por baixo preço”, sempre que não exige verdadeiramente nada mudar.
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