Nas eleições de 5 de Junho, salta à vista que a nossa preferência de voto determinar-se-á pelos territórios políticos que definirmos. Ou seja, colocamos a fronteira que os separa entre o PSD e o PS, entre o PS e o PCP/BE ou a rasgar o PS?
Na minha despretensiosa opinião, a raia entre PSD e PS é um não-lugar de clarificação política. As diferenças exibidas e aclamadas não resistem ao silêncio ruidoso dos acordos profundos. Entre o PS e o PCP/BE, temos um espaço visivelmente fiscalizado e vigiado por múltiplos poderes, interesses e polícias em fraterna cumplicidade. Trata-se de uma evidente linha que divide e separa. Temos fronteira. Rasgar uma fronteira no interior do PS implicaria desafiar a geografia política atual. A esta possibilidade, os socialistas presentes no Congresso Eleitoral do Sócrates anteciparam-se. Agora votem utilmente …
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