Uma declaração, não de interesses, mas de intuição; não gosto deste senhor CARREIRA. Olho para ele, e aquele seu permanente e irritante ruminar, de imediato, me leva à perceção que em mim esboça a ideia de uma misteriosa e enigmática insatisfação pulsional que o seu narcisismo primário, apressado e desenvolvido, imperiosamente o empurra para uma arregimentação muito singular de recursos de modo a evitar a sua suposta (embora visível e desconfortável) castração política.
Serei naturalmente precipitado mas, nesse homem mediático (que pode ou não coincidir com ele próprio), apenas consigo estar atento ao desafio, para ele muito particular e doloroso, de uma economia psíquica necessária à procura e à gestão de sucedâneos argumentativos que lhe alimentem a ilusão da ausência de um perdido paraíso que o seu narcisismo envernizado mas envenenado não aguenta. A sua sobranceria apenas me consegue conduzir aos polímeros sintéticos cotiados na produção contemporânea de artefactos de silicone comunicativa …
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