Discute-se hoje muito, neste tempo de pós-modernidade, a "qualidade de vida". Aplaudo e proponho, tanto quanto sou capaz, esse debate e acho por bem que ele prossiga sem menosprezar uma outra controvérsia; a “qualidade da sociedade e da democracia”, realidades onde aquela não deixa de se enraizar. Sublinho, no entanto, que não há qualidade de vida que possa suportar a “intranquilidade das consciências”. Refiro, como é óbvio, às difíceis consciências éticas e não a outras que se prestam ao egoísmo das vantagens imediatas encobertadas, no plano retórico e doutrinário, por caridades e generosidades duvidosas.
Não faço alusão, como se depreende, às ações genuínas, convictas e desinteressadas de gente boa, em si coerentes, admiráveis e respeitáveis. No entanto, esta destrinça, leva-me a pronunciar a traço grosso que jamais os situacionistas do oportunismo me persuadirão dos seus tartufos gestos. É no contexto desta declaração que afirmo o meu orgulho de ter trabalhado e convivido com este homem sério, trabalhador e modesto cuja combatividade e solidariedade das suas firmezas valorativas, humanas e sociais, se enraízam nessas qualidades e que se dá pelo nome de ARMÉNIO CARLOS. Importa acrescentar que não sou, hoje, militante do PCP. Por isso, a nada me sentiria obrigado pela militância se os VALORES assim não o exigissem ...
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