sábado, abril 07, 2012

O DÉBIL SILÊNCIO DOS POBRES

 

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O pobre quando grita a sua pobreza pode continuar pobre. Quando a silencia torna-se contudo mais pobre e mais só. Acrescenta à sua pobreza a penúria das imagens e o ermo das emoções. Às asperezas que o fizeram mescla um outro e novo espaço de desigualdades, mais duras e intangíveis.

1 comentário:

  1. O prazer da visita a esta “luxuosa mansão de conhecimento” torna-se por vezes para mim num extremo embaraço de visita circunstancial, a autoconsciência dispara em que se separam os "espaços" onde residimos é perfeitamente auto assumido. O direcionar de um olhar atento no sentido de um progresso na correta utilização dos “imensos talheres de prata e copos de cristal”, que para além do fascínio do seu brilho, por vezes desvairam uma etiqueta que me persegue. Começo a perceber o que os copos devem conter em cada momento. Mas a utilização correta de todos os talheres de prata está ainda envolta num mistério que só um tempo em que acredito poderá trazer. Um abraço de gratidão pela chave que me foi confiada para entrar num conforto que careço para ir saciando a sede em momentos de boca seca. João Fernandes.

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