quarta-feira, abril 15, 2015

O BRUAÁ DO ASSANHO

 

890977De relance, creio identificar os porquês que (certamente) esclarecem a chinfrinada à volta da factível candidatura de Sampaio da Nóvoa a Presidente de todos os portugueses:

(1) – O candidato a candidato não provém do promíscuo mundo dos negócios, não foi desemprenhado pela comprometida indústria da comunicação massiva e desperta, aos olhos de muitos desesperançados, uma imagem responsável (não populista) de independência político-partidária pouco confortante ao statu quo sistémico e aparelhístico;

(2) – O candidato a candidato projeta, com coragem e clareza, uma tonificante e coerente mensagem cívica e política, informada e criticamente escorada em dinâmicas sociais e culturais emancipatórias de valorização humana e de qualificação existencial;

(3) – O candidato a candidato tem-se dado a conhecer como um homem de dimensão superior, de invulgar compreensão científico-filosófica e político-cultural da totalidade complexa deste agregado de mudanças e de situações significativas que constituem a dramática realidade desta ordem hoje mundializada.

Sampaio da Nóvoa parece ser, depois deste calamitoso mandato de Cavaco, um homem que saberá tornar a cidadania em uma categoria, diria epistémica, valorizadora do campo e da ação políticas, inscrevendo no exercício dessa mesma cidadania, renovadas referências, linguagens e padrões de racionalidade que as condições históricas atuais, do meu ponto de vista, não só reclamam como exigem. Por isso o bruaá à volta da sua candidatura percebe-se e, exatamente por que se percebe ao captar-se o seu sentido e significado, vale a pena enaltecer as qualidades pessoais, públicas e cívicas de Sampaio da Nóvoa.

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