Em nós, podemos escutar os outros. Logicamente, o contrário também se dá. Aproximando-nos sem imaturos amedrontamentos. Cuidando da confiança e reconhecendo a possibilidade da certeza incondicional. Admitindo, assim, o amparo humano e, seguramente, a familiaridade ética. Deste jeito, conhecendo a partilha que vale, e convindo, se faz conquista. Um procurado passível de uma relação vigorante e, por conseguinte, esclarecedora e edificante. Aprenda-se, então, que a intimidade, condição desse vínculo vital, é algo provavelmente bem humano e valioso. Abertos a essa esperança, acaba-se por construir sociabilidades que significam, pois arrastam consigo, afeição, respeito e enlevo. Convictos de que a intimidade verte um humano vergado que importa desencarcerar, libertar. Dando corpo a uma humanidade que aceite renovadas espessuras e finalidades. A Vida agradece, e certamente Ela, nos saberá retribuir.
Imagem retirada DAQUI
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