No TEATRO AR vem-se apresentando burlescos espaços cénicos. As linguagens artísticas intumescem entremeando a emoção com a palavra corriqueira. As farsas prosaicas, terra a terra, bailam em cena. Fantoches não faltam, a comédia desfralda-se e o teatro de rua mostra-se. Através de cantigas de desamor, de escárnio e maldizer faz-se a teatralidade da pregação política. Nada se parece triste e mal-amanhado, tudo bacoreja truncado e merece olho. Eis as matrioscas comédias oferecidas no TEATRO AR. Os piadistas, as chalaças e a sujeira parecem cativar fado. Mas que raio de expressão de merda esta! Estas minhas, idem, idem, quiçá.
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