segunda-feira, setembro 15, 2025

A AMIZADE, ENTRE A PALAVRA E A VERDADE

Um amigo, um real amigo, não é um Outro. A palavra nem sempre é genuína ao encontrar-se com um Outro, não com ele, o amigo. A amizade, nestas circunstâncias, tudo faz para não se expor dividida. O não-sentido precipitadamente escapa assim à consciência constituindo-se numa brevidade do poder do instintivo. Os significantes chamados a dar sentido falham e são substituídos sem fim. Os propósitos não encontram, então, respostas convincentes. Facilmente se invade o domínio da fantasia conjugando o imaginário e o simbólico. Nela, na fantasia, colhemos representações e imagens que imaginam a história propriamente possível. Todavia, insuficientes para encontrar o centro, a origem e a essência da verdade.

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