Devotada ao determinismo dos factos, em obediência ao deus-capital, a liberdade deixa de ser livre. Renuncia à sua existência, reduzindo-se à necessidade do fracasso. O factual, algo que pode ser diferente do que é, torna-se obrigada condição. Essa que restringe, legitima, e se liberta da exigência intelectual, da obrigação humana. Assim, o ponto de partida e o ponto de chegada estreitam-se no comum dos números e das suas representações. Sustentadas pela útil superfície das cifras, dos seus preconceitos, opiniões e falsificações simbólicas. Enfim, postulações deste tutelar - e boçal - tempo da fúria capitalista.
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