Ninguém vem ao mundo com direitos bordados na pele. Eles não
caem do céu, nem brilham ao acaso. São colhidos com dor, lavrados na terra da
memória por mãos cansadas de lutar. Cada direito é a semente de uma perda que
não se calou, uma lágrima que se ergueu em palavra. Os deveres sustentam o
mundo como raízes, mas há direitos ainda por desabrochar, esperando o batismo
de um nome certo e justo.
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